quinta-feira, 4 de março de 2010

Importância estratégica do aço amazônico e o ilusionismo ambientalista (ou o buraco é muito mais embaixo)

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Não é segredo pra ninguém: a região amazônica brasileira é a última fronteira natural com alto potencial econômico a ser explorada no mundo.

Apesar da biodiversidade, do conhecimento dos povos nativos sobre o uso farmacológico das plantas e animais, e do volume fantástico de água doce, é no subsolo que se encontra o grande recurso estratégico sobre o qual os olhos das grandes potências mundiais estão postos.

Como se sabe, em todo o globo terrestre, a maioria dos depósitos metálicos situa-se em terrenos pré-cambrianos formados no início da solidificação do planeta, até 570 milhões de anos atrás. Há dois bilhões de anos atrás, a crosta terrestre era menos espessa, o que propiciou a ascensão de metais das zonas mais profundas da terra para a superfície.

Quarenta por cento do território amazônico pertence à era pré-cambriana. Assim, suas seqüências sedimentares, intrusões graníticas, derrames vulcânicos e complexos rochosos apresentam enorme potencialidade de depósitos de ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio, ródio, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo, zircônio, terras-raras, urânio e diamante.

Geologicamente, grande parte dos depósitos minerais, embora relacionado às rochas pré-cambrianas, formou-se por enriquecimento (erosão, concentração, etc.) nos períodos terciários e quaternários. É um processo fantasticamente longo e perene.

Nossa superfície e o que nela vive é fruto de alterações climáticas e geomórficas ocorridas nos últimos milhares de anos. Forma um complexo efêmero, se comparado à formação das riquezas minerais ocorrida no subsolo, que se processou ao longo de bilhões de anos.

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